FESTAS, BALADAS, VIAGENS E REUNIÃO DE AMIGOS - O QUE REALMENTE ESTÁ ACONTECENDO.
Nota 1: CUIDADO. Texto com informações de fora da Matrix. Pode causar vertigem, náuseas, vômitos e fúria.
Nota 2: Nada do que falo aqui é em termos de “certo” ou “errado”. Para interpretar corretamente o texto, é necessário estar com a mente e alma isenta de julgamentos.
O mundo é podre, a vida é podre e as pessoas são podres. Não estou dizendo isso para ser pessimista, aliás, eu evito ficar repetindo muito essas palavras. Pois eu não quero que as pessoas se fechem para o mundo. Muito pelo contrário. Desejo que cada vez mais os meus leitores se abram para as experiências da vida. Mas que se abram, com entendimento e com consciência de como as coisas funcionam. Para isso, preciso vez ou outra causar esse impacto de palavras para começarmos bem o desenvolvimento das ideias que se seguem.
Todos nós buscamos reuniões sociais, festas, viagens e reuniões de amigos. Um ambiente que esteja preenchido de pessoas com a mesma faixa etária e com gostos semelhantes, com o “dito” intuito de interagir, se divertir, e fazer o que gostamos. Sem dúvida que existem reuniões autênticas no seu propósito, onde as pessoas estão verdadeiramente focadas e concentradas na atividade por qual são apaixonadas e não pensam em outra coisa. Mas importa saber que grande parte dessas reuniões, seja ela uma viagem em amigos, uma festa, um bar, um sarau, um luau, são eventos no qual os participantes são movidos por uma intenção secreta: Saciar o ego sexual.
Não só o desejo sexual, mas tudo o que está ligado à necessidade de se sentir amado(a) ou elogiado(a). Ou seja, tudo o que envolve a construção da fama, da reputação, e por fim, à conquista de algum desejo pessoal que não está em nada relacionado ao tema da reunião.
Quando um grupo de homens se juntam pra jogar futebol, creio que não é disso que estou falando. Normalmente todos estão totalmente focados no tema do encontro, ou seja, o futebol.
Quando depois se juntam pra comer um churrasco e beber, a finalidade é descontrair a mente. Relaxar toda a tensão causado pelo processo do jogo, e se sentir livre para falar besteira e algumas coisas machistas que as mulheres não podem ouvir. E compreendo que as mulheres se reúnem só entre elas com o mesmo propósito. Não falo desses tipos de reuniões.
Mas falo sim daquelas que misturam sexos opostos (perdoem-me por não incluir relações homoafetivas, pois eu não entendo desse assunto, mas espero de verdade que algumas coisas desse texto também possam ser aproveitadas pelos homossexuais).
Quando existe tal configuração, cria-se um ‘cenário’ diferente, > onde o comportamento de todos os presentes será influenciado pela possibilidade de flerte, paquera, sedução, conquista, e por fim, a exaltação do ego sexual<
Essas reuniões escondem armadilhas. Sim, pois uma vez que a maioria das pessoas ali se encontram movidas por um desejo oculto não-relacionado à atividade que estão desempenhando, seja ela cantar, dançar, beber, comer, se banhar na piscina, etc, se você entrar nesse ambiente desavisado, e sem o conhecimento do que “realmente” está acontecendo nele, tem grande possibilidade de sair de lá ou totalmente frustrado ou totalmente bêbado (e frustrado também).
Esses ambientes são especialmente preparados com “brinquedos”, “artefatos”, ou mesmo “ideias”, que servem para as pessoas acreditarem que estão indo por causa de todos esses enfeites e coisas “legais” . Podem ser: música, luzes, piscina, karaokê, bexigas, fantasias, bebidas, comidas, etc, etc, etc.
No caso de uma viagem, podem ser passeios para diversão e fotos, ou esportes radicais.
A maioria desses artefatos, objetos e ideias são apenas parte do ilusionismo que existe diante do jogo do sexo. Quase ninguém está plenamente interessado em todas essas coisas, ou em alguma delas.
Eu por exemplo, adoro cantar. Mas sei que numa reunião de amigos em um karaokê, ninguém está interessado na arte do canto. Normalmente a maioria fica bêbada, e pegam o microfone para fazer comédia com a voz e chamar atenção, sem a mínima preocupação com técnica e afinação. Outro exemplo: Piscina. Observe como crianças brincam na piscina e como adultos “brincam” na piscina.
As crianças realmente veem a piscina como >piscina<. Os adultos normalmente estão bêbados, exibindo seus corpos e flertando uns com os outros. É sempre assim? Claro que não! Estou falando de “certas” reuniões entre amigos, e não de todas.
O que quero dizer é que o “o motivo central” dessas reuniões não é a piscina, não é a bebida, não é a comida, não é a arte, não é a fotografia, quer dizer, não é nenhum dos temas ligados à reunião. E sim, o “jogo de egos” e os prêmios desse jogo.
E justamente por essa razão, se recuperarmos na nossa mente a memória de alguma festa onde as pessoas estavam na piscina, bebendo cerveja, ouvindo música e conversando – tudo ao mesmo tempo – se analisarmos o estado de espírito dessas pessoas e de nós mesmos dentro dessa situação, vamos perceber que nem a piscina, nem a cerveja, nem a música, e nem a conversa, nenhum dessas coisas, estavam sendo plenamente apreciados(as).
Nesse tipo de situação, os adultos estão simplesmente imersos em um liquidificador de sensações, na busca desesperada por uma emoção mais significativa do que o seu cotidiano infeliz.
É uma loucura!!! E só quem percebeu isso entende o que estou falando.
Enfim, todos esses artefatos, objetos e ideias que enfeitam a finalidade da reunião servem apenas de isca, como cortina de fumaça, para que a verdadeira finalidade do encontro não seja revelada. E a verdadeira finalidade do encontro, é proporcionar para > ALGUMAS POUCAS PESSOAS APENAS < o privilégio de serem plenamente satisfeitas na sua ambição egóica. Obviamente, não faltará para esses poucos felizardos, o sexo de melhor qualidade, a melhor reputação/fama e de quebra, fazendo aquilo que gostam.
Vou explicar para as pessoas maduras como funciona essa armadilha (digo pessoas maduras, porque elas sabem analisar as coisas com neutralidade, sem julgamentos).
Primeiro, as pessoas que >promovem< esses encontros são dotadas de influência e de recursos. Elas são capazes de convencer todos os outros “amigos” participantes que seu evento será divertido e cheio de ‘oportunidades’.
Homens e mulheres solteiros são atraídos, e assim será armada a confusão e o perigo. Existe uma chance quase fatal de serem movidos por uma expectativa de conhecer alguém e ter algum tipo de experiência emocionante. Entretanto, o grupo social > CONDENARÁ < quem tornar explícita essa expectativa.
Todos devem fingir que estão lá por causa dos artefatos, brinquedos e distrações oferecidos. Contudo, isso é só uma das facetas hipócritas da sociedade. A expectativa em menor ou maior grau existirá inevitavelmente para os que são carentes em termos de relacionamentos e emoções sexuais (ou seja, a maioria).
Uma vez armado o jogo de egos, acontecerá tudo o que já sabemos que acontece nesse jogo. As mulheres, que juram que estão lá “apenas” para se divertir, farão de tudo para chamar atenção da maior quantidade possível de machos. Sentirão o ego inflado na medida que forem cantadas, olhadas, e desejadas.
Os homens solteiros estarão sufocados pela pressão de seduzir alguma mulher, e se auto-afirmarem como homens. E sentirão o clima de competição no ar pela quantidade limitada de boas fêmeas atraentes e sedutoras. Estarão competindo acirradamente pela atenção dessas fêmeas, e ao mesmo tempo, confusos pelo discurso hipócrita da moral e dos bons costumes, afirmando que tudo é apenas uma reunião inocente e casual.
Se a quantidade de machos qualificados for limitada em relação às fêmeas do evento, elas vão competir naturalmente pela atenção dos mesmos. Se essa quantidade for limitada por demais e a competição for muito acirrada, elas procurarão no “entorno” outros machos disponíveis (vão dar aquela “saidinha inocente” juntas para comprar alguma coisa ou conhecer outros locais) para quem sabe atrair outros machos para o conjunto tornar a competição mais suave.
(Ou seja, existe uma autorregulagem do nível saudável de competição. Competição demais anula o jogo, pois está se tornará explícita diante da sociedade. Competição de menos ou ausência de competição...não existe. Apenas em filme, séries e novelas).
E quanto aos machos e fêmeas não qualificados, ou seja, pessoas que não estão na mira do desejo de ninguém? Esses não existem. Eles são como parte do show de artefatos e objetos que enfeitam a tal reunião social. Quando se pegam, é só depois que o jogo já foi definido para os vencedores.
E quando o fazem, normalmente com a ajuda de muito álcool, para esconder ou disfarçar a própria derrota.
Falando em álcool, é importante destacar. Nas reuniões sobre quais estou falando, haverá álcool. Assim como todos os outros “objetos” e “brinquedos” “coloridos” e atraentes do evento, as pessoas nesse ambiente em geral não bebem álcool porque gostam de apreciar a bebida.
Elas bebem álcool porque gostam do efeito que ele causa no cérebro. Essa prática os ajudam a esconder e suportar o fato de que estão se comportando como animais numa selva. Falo isso apenas como uma forma simples de “identificar” em quais casos, tudo o que estou falando se encaixa.
Onde há álcool, há a sugestão de um grupo de pessoas exaltando o ego sexual e buscando emoções fortes.
Voltando ao motivo da existência da reunião, ou seja, satisfazer >para alguns poucos< a saciedade total do ego (às custas da frustração e desilusão dos restantes), para o leitor me compreender sobre “o que está acontecendo” nessas reuniões, temos que falar sobre as pessoas que promovem esses eventos.
Muito provavelmente, elas são um dos que estão sendo premiados com essa satisfação total (tudo o que falo é observável na prática). A razão disso é muito simples. Eles dominam o assunto o qual estão promovendo (“a festa”, a viagem”, “o luau”, “o sarau”, “o passeio”, “a aventura”, “o esporte radical”, etc, etc, etc).
Sendo assim, eles não apenas são elementos de destaque, que recebem toda atenção e amor dos envolvidos, como estão na condição de quem joga num ambiente totalmente favorável. É como jogar ‘Counter Striker’ ou ‘Age of Empires’ em uma fase ou mapa que você domina.
Eles podem controlar facilmente a variáveis mais importantes do jogo, e com isso anular adversários e conquistar aliados. A posição influente e de liderança que exercem os colocam em notável vantagem. E não importa se estão namorando ou se são solteiros.
Não é apenas isso que está em jogo. Eles podem estar em busca de fama, poder, ostentação, privilégios, etc. Não trata-se de estarem fazendo o que gostam. Trata-se de estarem em busca de determinados desejos secretos, utilizando o motivo daquilo que gostam.
Escondidos sob o pretexto de que estão fazendo um “bem para a humanidade” promovendo suas festas ou eventos, e dando às pessoas entretenimento e “grandes oportunidades”, criam o ambiente perfeito para a própria satisfação.
Importante: não os estou julgando e nem os culpando de nada! Apenas desmascarando. Eu também faria se estivesse ao meu alcance. O importante aqui é a princípio >entendermos< o motivo íntimo que move as pessoas, e reconhecer os motivos íntimos que nos movem, para nos juntarmos e fazermos coisas de uma forma aparentemente sem sentido.
Para finalizar, quero deixar claro que o grande problema de tudo o que eu falei, e da razão pelo qual tantas pessoas (apesar de dizerem que a festa foi o “máximo” e estarem sorrindo na foto) acabarem frustradas, desiludidas, tristes, sem entender o motivo e o sentido de estar fazendo tudo isso – é por não terem dissipado ainda de suas mentes e de seus corações as mentiras e ilusões propagadas pela Matrix. É por ainda não terem conseguido desassociar totalmente o “ator” do “personagem”.
E pelo fato de suas mentes estarem confusas como liquidificadores, com conceitos e princípios próprios, e coisas externas, rodando em direções aleatórias, sem o discernimento perfeito do que é ilusão e do que é real.
Espero de verdade ter esclarecido alguma coisa nesse sentido e ajudado a arrumar um pouco essa confusão. Não perca de vista a essência do que abordei aqui: As pessoas são podres, o mundo é podre, e o mais importante de tudo: VOCÊ é podre! Mas não coloco nenhum problema nisso.
A diferença entre sermos podres felizes que se ajudam, e podres infelizes que se julgam, vai depender apenas da sua escolha. O verdadeiro problema é não admitir ou não ter consciência da realidade, que é a causa e a própria definição de sofrimento.
Se você compreendeu o que eu disse nesse texto, se sua alma sentiu um “arrepio” ao ouvir tudo o que eu falei, e se isso te deixou muito pensativo, farei um pedido. Após engolir e digerir tudo isso, quero que use todas as informações ditas aqui com MUITA RESPONSABILIDADE. Entendam que expor as vísceras do sistema e do ego humano para muitas pessoas seria algo equivalente à morte.
E que os tolos, ou seja, os escravos da Matrix, negarão até a morte essas ideias e não farão esforço para compreender o sentido do texto. Você será sumamente atacado e repreendido caso vir a expor essas ideias de forma explícita em sociedade (esperam que compreendam o motivo do meu perfil ser fake).
Não quero que as pessoas deixem de frequentar festas ou reuniões sociais. Mas sim, quero que elas encontrem nessas ocasiões oportunidade do >autoconhecimento< e consigam encará-las com um sentido diferente do qual normalmente encaram.
Como eu conversara com um amigo agora a pouco, o sofrimento humano consiste justamente no desafio em conciliar a sua essência com a confusão das regras sociais. E que nos faltam a espontaneidade e > praticidade < das crianças .
Se tu quiser nadar na piscina, nade na piscina. Se tu quer beber, beba! Se tu quer fazer sexo, faça sexo! Se tu quer cantar, cante! Nada lhe impede de fazer o que gosta de forma simples e direta. Por essa razão, não encare as reuniões sociais, suas regras malucas, e o jogo de egos dessa sociedade como uma coisa séria e vital para sua felicidade.
Encare sim como uma escola, que lhe mostrará suas fraquezas, seus defeitos, e o que está causando bloqueio no seu autodesenvolvimento, na sua alegria e na sua paz.
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